11 de setembro de 2010

Império Terra - O Princípio

Eu queria agradecer ao Paulo Fonseca, pela sua generosa oferta do seu livro "Império Terra - O Princípio", que teve direito a um autógrafo e todo. E desejo toda a sorte do mundo ao Paulo para a publicação dos seus futuros livros.

Fica aqui a sinopse e a capa do livro.



Sinopse:

Caminharam juntos até ao passeio. Laura deixava para trás a sua mota, com pesar. Aquela mota que acompanhara por tantas vezes, e que sentia como parte de si. Fosse como fosse, teria de a deixar para trás quando partissem. Talvez, devesse fazer o mesmo com aquela nova verdade, que a deixara frustrada.

Os seus pais nunca lhe haviam falado de vampiros. Os vampiros faziam parte do imaginário popular, das histórias de terror, do cinema. No fundo era como Gabriel dizia: uma verdade rejeitada pelos eruditos. E os seus pais não eram povo.

Como é que poderia imaginar um mundo maravilhoso com vampiros e lobisomens?!

Se os asquerosos não teriam lugar nesse novo mundo, aqueles também não o teriam. Seria necessário eliminá-los!

De repente a iluminação piscou. Os olhos de ambos fixaram-se no horizonte, até onde alcançavam, e começaram a ver a luzes extinguirem-se, umas atrás das outras, como peças de dominó, como se as trevas fossem tragando a luz num gloop-gloop dantesco; anúncios atrás de anúncios, cartazes electrónicos atrás de cartazes electrónicos, salas de escritórios atrás de salas de escritórios; e os candeeiros nas ruas...

Uma espécie de rastilho correu as ruas de Lisboa apagando tudo o que eram luzes.

Fez-se trevas.

Um piscar trémulo e insistente atraiu a atenção de Gabriel. Um dos candeeiros da Av. 5 de Outubro extinguia-se como uma brasa, para logo se reacender como se assoprado, até que desistiu. Lembrou-o, sarcasticamente, da esperança da humanidade...

As trevas desceram sobre Lisboa.

1 comentário:

Morrighan disse...

Já li. O Paulo é sem dúvida um autor que também faz muito pelos seus leitores embora a sua profissão não lhe permita dar tanto como se calhar ele desejaria...

Achei o segundo melhor que o primeiro, mas vale a pena ler.

Abraço Lars.