27 de dezembro de 2011

Opinião - O Primeiro Homem de Roma


Opinião:

Esta saga, escrita pela australiana Colleen McCullough, é um retrato fiel do fim da República Romana e o consequente início do Império. A saga é composta por sete livros e quase todos eles tem mais de mil páginas.

Os grandes generais romanos como Júlio César, Sila, Caio Mário, Marco António, Octaviano e Marco Agripa têm um especial destaque devido aos seus papéis fundamentais no controlo do destino da República.

Coliseu de Roma

Nos dois primeiros livros o principal destaque vai para o Caio Mário, um formidável general que devido ao facto de ser considerado um Plebeu e não um Patrício, tem dificuldades em se afirmar como o Primeiro Homem de Roma. Mário foi extremamente importante na reformulação das legiões romanas, pois permitiu a entrada dos Capite Censi (era a classe mais baixa dos cidadãos romanos) o que permitiu no futuro a formação de enormes exércitos. 

Caio Mário também se destacou pelo facto de ter sido eleito sete vezes, coisa que não seguia a  Mos Maiorum  (é o codigo não escrito dos romanos e da qual derivavam as suas normas sociais). 
Mário é o tio de Julio César e no final da sua vida ensina a César a sua pericia militar.

Legião romana


Lúcio Cornélio Sila, foi um questor ao serviço do Caio Mário durante as guerras contra a Numídia, na qual se destacou por ter capturado o Rei Jugurta. 

Ele nasceu numa família Patrícia mas que se encontra extremamente empobrecida, com a ajuda de Caio Mário consegue ser nomeado como edil e realiza a primeira luta com leões nos anfiteatros.

Ele consegue o comando na luta contra o Rei Mitrídates VI do Ponto, mas Caio Mário movido pela inveja retira-lhe o comando com um suborno. Sila depois disso marcha sobre Roma, um facto que vai contra a Mos Maiorum.

Depois de ganhar a guerra contra o ponto volta a uma Roma divida devido a uma guerra cívil, e volta a marchar sobre Roma e com as suas execelentes legiões coseque ganhar a guerra e torna-se ditador vitalício.  

Depois de estar no máximo do seu poder, renuncia subitamente e retira-se para a sua casa de  campo na companhia de dançarinos, prostitutas e o seu amante Metróbio. Um ano depois morre devido a uma cirrose.

César numa batalha


Caio Júlio César, foi um dos maiores generais da Idade Clássica e que alargou os dominios de Roma até a Grã-Bretanha. A sua conquista mais famosa foi da Gália, guerra que durou cerca de 9 anos.

No Senado, César tinha como inimigos Catão e Bibulo que tinham receio do enorme poder de César e pensavam que ele se queria tornar no Rei de Roma.

César torna-se cônsul mas tem como consul-júnior Bibulo, seu inimigo declarado que para dificultar a vida de César retira-se de a vida politica para estudar os astros para a busca de presságios. 

Devido a essa dificuldades César procura uma forma de consequir governar Roma e é por isso que forma com Pompeu Magno e Marco Licinio Crasso o primeiro triunvirato. Nesse triuvirato os três controlam de forma informal o controlo sobre Roma.

Pompeu era o homem com uma enorme influência e popularidade nas classes mais baixas mas que não conseguia obter no senado o direito de dar as suas legiões terras de cultivo que lhes tinha prometido e Crasso que era considerado o homem mais rico de Roma, também se encontrava em dificuldades para obter o comando numa guerra contra o Império Parta.

Com os novos poderes César torna-se no governador da Gália e Iliria mas devido as suas grandes aspiração depressa entra numa guerra na qual conquista a Gália, partes da Germânia e ainda faz uma breve incursão a Bretanha. 

Depois desta guerra, César torna-se até a sua morte no Primeiro Homem de Roma. No seu testamento deixa a sua enorme fortuna ao jovem Octaviano, o que supreendeu os seus pares pois todos esperavam que fosse o Marco António o principal beneficiado. 

Octaviano depois de uma nova guerra civil contra Marco António torna-se no primeiro Imperador Romano sobre o nome de César Augusto. 

Os domínios Romanos durante o tempo de César

Esta saga é retrato muito fiel de um período histórico que muito me fascina, e foi sem dúvida a saga do género que mais gostei. Não tenho a mínima dúvida de que qualquer amante por história irá gostar desta mágnifica saga.

Avaliação: 10-10

14 de novembro de 2011

Compras de Novembro


Apesar de profundamente enredado nos seus conflitos pessoais, o Assassino tem de preparar uma expedição infalível às Ilhas Externas. Para isso há que ensinar ao príncipe dos Seis Ducados tudo o que conseguir sobre as duas magias - duas misteriosas e temidas magias inerentes ao sangue que ambos partilham. Mas na vida de Fitz nada é fácil, e o seu próprio desconhecimento de muito do que diz respeito a essas magias pode ter consequências catastróficas, tanto para si como para o herdeiro… e, em última instância, para o próprio reino. 
Mas as ameaças não se ficam por aí: quem são realmente aqueles estranhos vilamonteses que apareceram inesperadamente em Torre do Cervo? E os manhosos, que resultará dos seus conflitos internos e que atitude tomará a respeito deles a coroa dos Seis Ducados?




Há pouco tempo atrás, Eragon - Aniquilador de Espectros, Cavaleiro de Dragão – não era mais que um pobre rapaz fazendeiro, e o seu dragão, Safira, era apenas uma pedra azul na floresta. Agora o destino de toda uma sociedade pesa sobre os seus ombros. 
Longos meses de treinos e batalhas trouxeram esperança e vitórias, bem como perdas de partir o coração. Ainda assim, a derradeira batalha aguarda-os, onde terão de confrontar Galbatorix. E, quando o fizerem, têm de ser suficientemente fortes para o derrotar. São os únicos que o podem conseguir. Não existem segundas tentativas. 
O Cavaleiro e o seu Dragão chegaram até onde ninguém acreditava ser possível. Mas serão capazes de vencer o rei tirano e restaurar a justiça em Alagaësia? Se sim, a que custo? 
Este é o final da Saga da Herança, muito aguardado em todo o mundo por uma legião de fãs ansiosos.

26 de outubro de 2011

Opinião - Acácia - Ventos do Norte



Um assassino enviado das regiões geladas do norte numa missão. 
Um império poderoso cercado pelo seu mais antigo inimigo. 
Quatro príncipes exilados, determinados a cumprir um destino. 
Prepara-te, leitor, para entrar no mundo deslumbrante de Acácia. 

Leodan Akaran, rei soberano do Mundo Conhecido, herdou o trono em aparente paz e prosperidade, conquistadas há gerações pelos seus antepassados. Viúvo, com uma inteligência superior, governa os destinos do reino a partir da ilha idílica de Acácia. O amor profundo que tem pelos seus quatro filhos, obriga-o a ocultar-lhes a realidade sombria do tráfico de droga e de vidas humanas, dos quais depende toda a riqueza do Império. Leodan sonha terminar com esse comércio vil, mas existem forças poderosas que se lhe opõem. Então, um terrível assassino enviado pelo povo dos Mein, exilado há muito numa fortaleza no norte gelado, ataca Leodan no coração de Acácia, enquanto o exército Mein empreende vários ataques por todo o império. Leodan, consegue tempo para colocar em prática um plano secreto que há muito preparara. Haverá esperança para o povo de Acácia? Poderão os seus filhos sera chave para a redenção?

Opinião:

Este é o primeiro volume  da saga Acácia da autoria do autor norte-americano David Anthony Durham. 


Acácia é uma ilha situada no centro do Mundo Conhecido e a partir da qual a Dinastia Akaran governa.

Leodan Akaran o Rei do Mundo Conhecido, é pai viúvo de 4 filhos, dos quais esconde uma terrível realidade acerca do comércio de droga e tráfico humano que são as grandes bases da economia. Os quatro filhos do rei chamam-se Aliver de 16 anos, Corinn de 15 anos, Mena de 12 anos e Dariel de 9 anos.


Hanish Mein é o Rei do povo Mein, que na ascensão ao poder dos Akaran foram exilados para o norte frio do Mundo Conhecido, e que desde dessa altura sonha em vingar-se do Akaran e votar as suas terras de origem.
Para conseguir a vingança Hanish envia um assassino para matar o Rei Leodan, e treina secretamente um exército.

O autor consegue criar um mundo com várias culturas diferentes muito bem construídas e consegue-nos facilmente transportar para um mundo medieval extremamente bem construído e com descrições maravilhosas.

Para mim, o facto mais negativo desde livro foi mesmo a decisão da Saída de Emergência de dividir este livro. Algo que para mim não se justificava porque o livro teria por volta de 700 páginas. E em tempos de dificuldades um livro divido significa ao leitor o dobro da despesa, o que nunca é agradável.

Eu gostei muito do livro e que é um início prometedor de mais uma excelente saga de fantasia e irei sem dúvida comprar os restantes livros.

Classificação: 8-10

20 de outubro de 2011

Divulgação - Deuses Enfurecidos


No século XVI, em plena época dos Descobrimentos, o rei de Portugal decide fundar Nova Lisboa, uma colónia na foz do Amazonas. 


O objectivo: servir de base para a busca do mítico El Dorado. 

Como tantas vezes sucedeu nas colónias portuguesas no Brasil, nela se cruzarão as vidas mais díspares: índios que procuram desesperadamente resgatar o seu deus, um padre envolvido em negócios obscuros, escravos negros obcecados por regressar a África, um tabelião que tudo faz para conquistar o amor da sua mulher, jesuítas empenhados em proteger os nativos dos abusos dos cristãos e bandeirantes cuja missão é capturar escravos. 


Sitiada por índios canibais determinados em exterminar os intrusos, assolada pela fome, peste e traição, Nova Lisboa ainda terá de travar uma luta desesperada contra o exército de um homem que não parará diante de nada até consumar a sua vingança 

19 de outubro de 2011

A Herança a venda a partir de 8 de Novembro


Há pouco tempo atrás, Eragon - Aniquilador de Espectros, Cavaleiro de Dragão – não era mais que um pobre rapaz fazendeiro, e o seu dragão, Safira, era apenas uma pedra azul na floresta. Agora o destino de toda uma sociedade pesa sobre os seus ombros.
Longos meses de treinos e batalhas trouxeram esperança e vitórias, bem como perdas de partir o coração. 

Ainda assim, a derradeira batalha aguarda-os, onde terão de confrontar Galbatorix. E, quando o fizerem, têm de ser suficientemente fortes para o derrotar. São os únicos que o podem conseguir. Não existem segundas tentativas.
O Cavaleiro e o seu Dragão chegaram até onde ninguém acreditava ser possível. Mas serão capazes de vencer o rei tirano e restaurar a justiça em Alagaësia? Se sim, a que custo? 
Este é o final da Saga da Herança, muito aguardado em todo o mundo por uma legião de fãs ansiosos.

14 de outubro de 2011

Opinião - O Rei do Inverno


Uther, Rei Supremo da Bretanha, morreu, deixando o seu filho Mordred como único herdeiro. Artur, o seu tio, um leal e dotado senhor de guerra, governa como regente numa nação que mergulhou no caos – ameaças surgem dentro das fronteiras dos reinos britânicos, enquanto exércitos saxões preparam-se para invadir o território.
Na luta para unificar a ilha e deter o inimigo que avança contra os seus portões, Artur envolve-se com a bela Guinevere num romance destinado a fracassar. Poderá a magia do velho mundo de Merlim ser suficiente para virar a maré da guerra a seu favor?
O primeiro livro da Triologia dos Senhores da Guerra de Bernard Cornwell lança uma nova luz sobre a lenda arturiana, combinando mito com rigor histórico e as proezas brutais nos campos de batalha.

Opinião:

Este livro marca o início da trilogia sobre as lendas arturianas escrita pelo magnifico escritor de romance-histórico Bernard Cornwell. Mas se pensa que Cornwell segue o enredo habitual das lendas engana-se, leia este magnifico livro e seja surpreendido.

Logo no inicio do livro, Uther Pendragon morre e deixa como herdeiro o seu neto Mordred, que têm apenas 1 ano. Mas nomeia como regente um filho bastardo seu, que se tornou num famoso guerreiro pelas suas lutas em Armórica.

O livro é todo relatado na primeira pessoa pelo Irmão Derfel, um antigo guerreiro que lutou sobre as ordens de Artur mas que agora se converteu ao cristianismo, e que a pedido da rainha Igraine escreve as suas memórias.

As minhas personagens preferidas no livro foram Artur, Derfel e Galaad. Três homens bem diferentes mas que lutam pelos seus ideais e que cometem erros, alguns bem estúpidos.

Um dos pontos forte deste livro, como é habitual em livros deste escritor, são as magnificas descrições de batalhas e a tentativa de conseguir relatar a história da forma mais verídica possível, o que não é fácil nesta trilogia porque não é certo que Artur tenha existido de facto.

Apesar do início do livro ser algo lento e descritivo, para o leitor se situar bem na acção e conhecer os diferentes protagonistas, o ritmo do livro aumenta exponencialmente a partir do meio e termina num ritmo frenético na batalha final.

Para todos os amantes do romance-histórico, das lendas arturianas ou simplesmente amantes de um bom livro este é sem dúvida um livro a comprar.

Avaliação: 9-10 

13 de outubro de 2011

Mais uns bebés para a estante


Um assassino enviado das regiões geladas do norte numa missão. 
Um império poderoso cercado pelo seu mais antigo inimigo. 
Quatro príncipes exilados, determinados a cumprir um destino. 
Prepara-te, leitor, para entrar no mundo deslumbrante de Acácia. 

Leodan Akaran, rei soberano do Mundo Conhecido, herdou o trono em aparente paz e prosperidade, conquistadas há gerações pelos seus antepassados. Viúvo, com uma inteligência superior, governa os destinos do reino a partir da ilha idílica de Acácia. O amor profundo que tem pelos seus quatro filhos, obriga-o a ocultar-lhes a realidade sombria do tráfico de droga e de vidas humanas, dos quais depende toda a riqueza do Império. Leodan sonha terminar com esse comércio vil, mas existem forças poderosas que se lhe opõem. Então, um terrível assassino enviado pelo povo dos Mein, exilado há muito numa fortaleza no norte gelado, ataca Leodan no coração de Acácia, enquanto o exército Mein empreende vários ataques por todo o império. Leodan, consegue tempo para colocar em prática um plano secreto que há muito preparara. Haverá esperança para o povo de Acácia? Poderão os seus filhos sera chave para a redenção?


Agora em O Medo do Homem Sábio, Dia Dois das Crónicas do Regicida, uma rivalidade crescente com um membro da nobreza força Kvothe a deixar a Universidade e a procurar a fortuna longe. À deriva, sem um tostão e sozinho, viaja par Vintas, onde, rapidamente, se vê enredado nas intrigas políticas da corte. Enquanto tenta cair nas boas graças de um poderoso Nobre, Kvothe descobre uma tentativa de assassínio, entra em confronto com um Arcanista rival e lidera um grupo de mercenários, nas terras selvagens, para tentar descobrir quem ou o quê está a eliminar os viajantes na estrada do Rei.
Ao mesmo tempo, Kvothe procura respostas, na tentativa de descobrir a verdade sobre os misteriosos Amyr, os Chandrian e a morte da sua família. Ao longo do caminho Kvothe é levado a julgamento pelos lendários mercenários Adem, é forçado a defender a honra dos Edema Ruh e viaja até ao reino de Fae. Lá encontra Felurian, a mulher fae a que nenhum homem consegue resistir, e a quem nenhum homem sobreviveu… até aparecer Kvothe.
Em O Medo do Homem Sábio, Kvothe dá os primeiros passos no caminho do herói e aprende o quão difícil a vida pode ser quando um homem se torna uma lenda viva.

3 de outubro de 2011

Opinião - O Messias de Duna


Doze anos depois dos eventos descritos em Duna, Paul Atreides governa como Imperador do Universo, tendo dado início a uma Jihad galáctica ao aceitar o papel de Mahdi do povo Fremen. Paul é o mais poderoso Imperador de sempre, mas é incapaz de travar a sangrenta Jihad que já ceifou as vidas de milhões de pessoas e destruiu mundos.
Com a sua visão presciente, Paul vê a Jihad a alastrar-se, mas não pode travá-la face às terríveis alternativas que se podem seguir. Motivado por este conhecimento, decide seguir um plano complexo e perigoso que pode evitar a extinção da Humanidade, uma visão que o atormenta dia e noite.
O que Paul desconhece é que muitos velhos inimigos se reúnem à sombra do Império, preparando uma conspiração para derrubar a Casa Atreides do trono. Mais do que um mero assassinato, preparam-se para fragilizar o Kwisatz-Haderach… Conseguirá Paul estar à altura dos desafios do seu papel como Imperador e evitar os perigos que o rodeiam?

Opinião:


Este é o segundo livro do Frank Hebert publicado pela Saída de Emergência. Os acontecimentos deste livro ocorrem 12 anos depois dos eventos ocorridos no Duna.


Paul Atreides ou Muad'Dib, como também é conhecido, é agora o Imperador do Universo. Mas é incapaz de conter a violenta Jihad iniciada pelos Fremem que já provocou a morte a milhões de pessoas. Ele tenta com a sua visão travar a progressão da Jihad, mas terá de enfrentar vários perigos e inimigos impiedosos.


Alia é agora uma poderosa Reverenda Mãe, que usa os seus poderes para proteger o seu irmão. Ela é a sua principal conselheira.


Achei que este livro é mais fraco do que o anterior em termos de ambiente e achei as intrigas palacianas bastante elementares Neste livro as personagens podiam ter sido mais desenvolvidas em principal a Irulan.


A personagem que mais gostei no livro foi o ghula Hayt, que tem um papel fundamental no final.


Sinceramente não foi um livro que me enchesse as medidas, mas devo dizer que tinha as expectativas muito altas depois de ter lido o genial Duna. Mas não deixa por isso de ser um livro com qualidade.


Avaliação: 7-10

22 de setembro de 2011

Mais umas comprinhas




Doze anos depois dos eventos descritos em Duna, Paul Atreides governa como Imperador do Universo, tendo dado início a uma Jihad galáctica ao aceitar o papel de Mahdi do povo Fremen. Paul é o mais poderoso Imperador de sempre, mas é incapaz de travar a sangrenta Jihad que já ceifou as vidas de milhões de pessoas e destruiu mundos.
Com a sua visão presciente, Paul vê a Jihad a alastrar-se, mas não pode travá-la face às terríveis alternativas que se podem seguir. Motivado por este conhecimento, decide seguir um plano complexo e perigoso que pode evitar a extinção da Humanidade, uma visão que o atormenta dia e noite.
O que Paul desconhece é que muitos velhos inimigos se reúnem à sombra do Império, preparando uma conspiração para derrubar a Casa Atreides do trono. Mais do que um mero assassinato, preparam-se para fragilizar o Kwisatz-Haderach… Conseguirá Paul estar à altura dos desafios do seu papel como Imperador e evitar os perigos que o rodeiam?



Uther, Rei Supremo da Bretanha, morreu, deixando o seu filho Mordred como único herdeiro. Artur, o seu tio, um leal e dotado senhor de guerra, governa como regente numa nação que mergulhou no caos – ameaças surgem dentro das fronteiras dos reinos britânicos, enquanto exércitos saxões preparam-se para invadir o território.
Na luta para unificar a ilha e deter o inimigo que avança contra os seus portões, Artur envolve-se com a bela Guinevere num romance destinado a fracassar. Poderá a magia do velho mundo de Merlim ser suficiente para virar a maré da guerra a seu favor?
O primeiro livro da Triologia dos Senhores da Guerra de Bernard Cornwell lança uma nova luz sobre a lenda arturiana, combinando mito com rigor histórico e as proezas brutais nos campos de batalha.

21 de setembro de 2011

Opinião - Sangue Asteca



Continuação de "Asteca - Orgulho"

Em 1530, depois de Hernán Cortés quase extinguir o povo Asteca, o Rei de Espanha, ordena ao bispo do México que lhe faculte informação acerca dos costumes do povo Asteca. O bispo, frei Juan de Zumárraga, redige um documento
baseado no testemunho de um ancião. Um homem humilde e submisso que vai chocar a moralidade e os preconceitos do mundo civilizado. O nome dele é Mixtli - Nuvem Obscura. Após Orgulho Asteca, Mixtli, o mais robusto e memorável de todos os Astecas, continua o relato da sua vida em Sangue Asteca. Mixtli já não é um jovem inocente. A sua infância, as suas viagens e batalhas, a perversidade da corte e os amores perdidos fizeram de Mixtli um homem marcado pelas cicatrizes de uma vida atribulada e muitas vezes trágica. O realismo e o desfecho desta maravilhoso livro, contam uma história que o leitor jamais irá esquecer. A História de Mixtli é em grande parte a história do próprio
povo Asteca: épica e de uma dignidade heróica. Este é o princípio e o fim de uma colossal civilização.

Opinião:


Esta é a segunda parte do livro  "Asteca"  escrita pelo Gary Jennings, um romance histórico passado no século XVI onde é agora o México.

Nesta segunda parte Mixtli relata-nos a conquista do Império Asteca pelos espanhóis comandos pelo Capitão General Hernan Cortés.  

Cortés, enviado numa expedição de exploração pelo governador de Cuba a costa mexicana com apenas um pequeno contingente de homens, aportou numa cidade costeira onde os seus poucos homens conseguiram facilmente derrotar um exército índio muito superior em número.

Aproveitando esse conhecimento e vendo a riqueza das tribos índias decidiu construiu lá uma base, para conquistar o máximo de território possível para a coroa espanhola. Ele força diversas pequenas tribos a juntarem-se a ele na sua luta contra os Asteca, e com isso aumenta exponencialmente o exército a seu comando.

Para garantir que os seus compatriotas não o desertem ele manda queimar 10 dos seus 11 navios. O outro navio é enviado a caminho de Espanha, com toda a riqueza que conseguiu reunir para entregar ao Rei Carlos.

Este livro centra-se mais na luta entre os astecas e os espanhóis pelo controlo do “Mundo Único”, enquanto que o anterior falava mais da religião e costumes do povo asteca.

Cortés, revela-se um homem muito ambicioso que não tem medo de arriscar a sua vida para atingir aos patamares mais elevados da Corte Espanhola.

Mixtli, continua a ser uma personagem muito carismática e que relata fielmente os acontecimentos em que participou e continua a chocar os padres que transcrevem a sua crónica para o Rei, com os costumes sangrentos dos asteca.


Jennings conseguiu escrever um excelente livro (em Portugal é que foi divido em dois volumes) misturando factos verídicos com outros ficcionais. É sem qualquer duvida um dos melhores livros que já li de romance-histórico.

Classificação: 9-10

17 de setembro de 2011

Vencedores do Passatempo "Uma Bruxa em Apuros"


Terminou no dia 15 de Setembro pelas 23h59 o passatempo do livro "Uma Bruxa em Apuros" da autora Kim Harrison, realizado em colaboração com o blogue "O Labirinto dos Livros".



Este passatempo contou com 115 participações correctas. Obrigado a todos os que fizeram deste passatempo um sucesso. Os vencedores foram apurados pelo site random.org.


Para se habilitarem ao exemplar que oferecemos, tinham de responder a várias perguntas. As respostas correctas eram:



1. A autora ganhou fama com que série?  Com a série "Rachel Morgan".
2. Em que cidade se passa a acção do livro?  Hollows.    
3. A que géneros literários pertence o livro? Literatura Romântica e Fantasia.
4. Qual a profissão da protagonista?  Caçadora de prémios.
5. O que é que a noite esconde? Os maiores pesadelos imagináveis.


Os vencedores foram: 70 - Daniela Alves e 95 - André Góis

13 de setembro de 2011

Opinião - A Dança dos Dragões



O livro mais aguardado do ano da saga que revolucionou a fantasia.

O Norte jaz devastado e num completo vazio de poder. A Patrulha da Noite, abalada pelas perdas sofridas para lá da Muralha e com uma grande falta de homens, está nas mãos de Jon Snow, que tenta afirmar-se no comando tomando decisões difíceis respeitantes ao autoritário Rei Stannis, aos selvagens e aos próprios homens que comanda. Para lá da Muralha, a viagem de Bran prossegue. Mas outras viagens convergem para a Baía dos Escravos, onde as cidades dos esclavagistas sangram e Daenerys Targaryen descobre que é bastante mais fácil conquistar uma cidade do que substituir de um dia para o outro todo um sistema político e económico. Conseguirá ela enfrentar as intrigas e ódios que se avolumam enquanto os seus dragões crescem para se tornarem nas criaturas temíveis que um dia conquistarão os Sete Reinos?


Opinião:


Este é o quinto volume original (9º livro em Portugal) da saga "As Crónicas de Gelo e Fogo" da autoria do escritor norte-americano George R.R. Martin.


A história desde livro é paralela aos eventos relatados nos livros "O Festim dos Corvos" e o "Mar de Ferro", mas são os acontecimentos passados no Norte, na Muralha e nas terras para além dela e ainda o que se passou nesse período nas Cidades Livres.


Jon Snow tem a difícil tarefa de ser o Comandante da Muralha e de ter de lidar com o Rei Stannis, com os cativos selvagens e ainda a ameaça de um ataque do Outros. Jon continua a ser uma das minhas personagens preferidas. Apesar de ainda ser um jovem já mostra uma grande maturidade em lidar com os problemas de governar na Muralha.


Bran, com a ajuda do Mãos-Frias, consegue finalmente encontrar o corvo dos três olhos e começa a sua aprendizagem.


Theon afinal está vivo e em cativeiro nas masmorras do Forte Pavor, onde foi barbaramente torturado pelo Ramsay Bolton. Ele perdeu quase por completo o seu juízo. 


Em Essos, Daenerys continua com dificuldade em governar a cidade de Meeren, muito por causa dos constantes assassinatos efectuados pelos Filhos da Harpia contra os escravos libertados.


Tyrion consegue chegar as Cidade Livres a bordo de um barco, quando o barco aporta em Pentos, ele é enfiado num barril e levando assim para a mansão de Illyrio Mopatis. Uma coisa que não gostei muito é que o Tyrion anda constantemente bêbado, e perseguido pelo fantasma do seu pai. 


Gostei muito deste livro, apesar de não ter a qualidade do "A Glória dos Traidores", mas mesmo assim superou as minhas expectativas. Gostei bastante das surpresas  que o Martin preparou neste e penso que elas tornam o enredo da história ainda mais difícil de adivinhar. 


Um dos pontos fortes deste livro foi a viagem do Tyrion em Essos. Nessa viagem ele encontra muitas personagens interessantes e descobre um mundo novo que é magnificamente descrito pelo Martin.


Sem qualquer dúvida que esta continua de longe ser a minha saga preferida e estou ansioso para que chegue Janeiro para ler o "Os Reinos do Caos", onde espero que acha mais desenvolvimentos do que houve neste livro. 

Classificação: 9-10

9 de setembro de 2011

Opinião - A Promessa de Kushiel


A obra de Carey é maravilhosa. Quando acabei de ler, só queria que nunca tivesse terminado!” -GEORGE R.R. MARTIN


Phèdre está presa e na iminência de se entregar à morte. Mas os deuses ainda não deram a sua missão por terminada... Um golpe do destino restitui-lhe a liberdade, e a misericórdia permite-lhe sobreviver a uma morte quase certa. Mas, embora a traição que pesa sobre o trono de Terre d'Ange tenha o seu desfecho iminente, Phèdre vê-se empurrada para longe da sua pátria, para terras desconhecidas e múltiplos perigos... Desespero, dor, traição, expiação... mas também prazer, júbilo, amizade e redenção. Cativa em terra estrangeira, sem o seu Companheiro Perfeito e os seus chevaliers, todos parecem querer impedi-la de salvar a sua rainha da ameaça que sobre ela paira. Mas, escrevendo direito por linhas tortas como fazem os deuses, Naamah, Kushiel, Cassiel e Asherat-do-Mar parecem conspirar para um culminar dramático em La Sereníssima. Triunfarão a honra e a justiça sobre as forças de cobiça e ambição? Logrará Phèdre denunciar os traidores que ameaçam Terre d'Ange e trazer a paz de novo à sua amada pátria? E ao seu coração atormentado?


Opinião:


Este é o quarto livro (segunda parte do segundo livro original) da excelente saga Kushiel da escritora Jacqueline Carey. 


Phèdre está prisioneira numa ilha chamada de La Dolorosa, onde ela quase perde a sua sanidade mental. Mas devido a uma turbulência inesperada consegue escapar da ilha, mas caí ao mar. 


No mar ela é recolhida por Kazan Atrabiades, um pirata Illyriano que a toma como refém. Ele leva-a para a ilha, muito bem retratada no livro, onde mora e donde ele envia um dos seus navios à Marsilikos para exigir um elevado resgate. 


Para mim este foi o segundo melhor livro da saga, o meu preferido foi "A Marca de Kushiel"  que é o segundo livro. Gostei muito da intriga palaciana em La Serenissima, e adorei a forma que a Melisandre se ajudou para esconder da perseguição da Rainha Ysandre. 


Para mim a personagem Melisandre é sem dúvida umas das melhores vilãs femininas que conheci, e uma excelente jogadora do Jogo dos Tronos. 


Kazan, foi uma personagem que deveras gostei. Um homem de personalidade forte, que não tem medo de correr riscos e perseguido por uma terrível maldição de sangue.


Para mim um ponto negativo deste saga é o facto de os livros terem sido divididos, o que prejudica a leitura e as carteiras dos seus possíveis leitores.


Recomendo esta saga sem qualquer dúvida! 


Classificação: 9-10


7 de setembro de 2011

Vamos dançar?

Esta semana ganhei no Fórum da Colecção Bang! um passatempo, o livro que recebi foi um livro muito aguardado pelos fãs da fantasia, falo vós claro do "A Dança dos Dragões". 




O livro mais aguardado do ano da saga que revolucionou a fantasia.

O Norte jaz devastado e num completo vazio de poder. A Patrulha da Noite, abalada pelas perdas sofridas para lá da Muralha e com uma grande falta de homens, está nas mãos de Jon Snow, que tenta afirmar-se no comando tomando decisões difíceis respeitantes ao autoritário Rei Stannis, aos selvagens e aos próprios homens que comanda. Para lá da Muralha, a viagem de Bran prossegue. Mas outras viagens convergem para a Baía dos Escravos, onde as cidades dos esclavagistas sangram e Daenerys Targaryen descobre que é bastante mais fácil conquistar uma cidade do que substituir de um dia para o outro todo um sistema político e económico. Conseguirá ela enfrentar as intrigas e ódios que se avolumam enquanto os seus dragões crescem para se tornarem nas criaturas temíveis que um dia conquistarão os Sete Reinos? 

5 de setembro de 2011

Opinião - A Eleita de Kushiel



Terre d'Ange é um lugar de beleza sem igual. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa... e que a raça resultante do amor entre anjos e humanos se rege por uma simples regra: ama à tua vontade. Phèdre nó Delaunay foi vendida para a servidão em criança. O seu contrato foi comprado por um fidalgo, o primeiro a reconhecê-la como alguém atingido pelo Dardo de Kushiel, eleita para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só. Ele adestrou Phèdre nas artes palacianas e nos talentos de alcova - e, acima de tudo, na habilidade de observar, recordar e analisar. Quando tropeçou numa trama que ameaçava os próprios alicerces da sua pátria, ela abriu mão de tudo o que lhe era mais querido para salvá-la. Sobreviveu, e viveu para que outros contassem a sua história, e se eles embelezaram o conto com tecido de mítico esplendor, não ficaram muito aquém da realidade. As mãos dos deuses pousam pesadamente sobre a fronte de Phèdre, e ainda não deram a sua missão por terminada. Embora a jovem rainha que jaz sentada no trono seja bem amada pelo povo, há quem creia que outro deveria usar a coroa... e aqueles que escaparam à ira dos poderosos ainda não acabaram as suas tramas de poder e vingança.


Opinião:

Este é o terceiro livro da saga Kushiel, onde continuamos a seguir a aventuras da anguissette Phèdre nó Delauney de Montrève.


No final do último livro Phèdre é nomeada Comtesse de Montrève, devido ao falecimento do pai de Anafiel Delauney. No tempo que vive lá ela e Joscelin tornam-se num casal, e vivem lá felizes, até ao dia que Phèdre recebe uma encomenda perturbadora de La Serenissima (cidade muito parecida com a Veneza Medieval), que a leva a viajar imediatamente para a Cidade de Elua, para averiguar o paradeiro de Melisandre.


Na cidade Phèdre com a ajuda de Joscelin e dos três chevaliers a suas ordens tentam descobrir como é que a Melisandre conseguiu fugir da prisão. Nas buscas descobrem que todos os guardas de serviço nessa noite desapareceram.


Depois de algumas peripécias descobrem que alguns dos guardas estão em Camlach, onde se juntaram aos Imperdoáveis. 
Phèdre finge ter um desentendimento com a Rainha Ysandre, para ter um motivo para um "exílio" em La Serenissima, mas no caminho passa por Camlach para falar com os guardas.


Phèdre, é uma personagem que aprecio bastante. É inteligente, consegue compreender as pessoas facilmente e tem uns excelentes dotes linguísticos. Os seus encontros com os patronos são cenas bem escaldantes.


Joscelin teve neste livro um papel mais secundário, mas que não deixou de ser importante. Neste livro ele tem uma aproximação da religião Yeshuíta.


Melisandre apesar de só aparecer mais no final tem um papel fundamental e continua a ser uma mestre na arte da manipulação. 


Uma nota também aos três chevaliers de Phèdre, Fortun, Remy e Ti-Philippe, que são conhecidos como Os Rapazes de Phèdre. Eles prestam um grande apoio no apuramento dos factos da fuga de Melisandre.


O livro tem um enredo difícil de adivinhar, personagens extremamente bem construídas e com um ritmo  bastante elevado. Uma coisa que senti falta neste volume foi uma batalha grande.
Esta é sem dúvida uma saga a seguir


Classificação: 8-10 


1 de setembro de 2011

Novidades Saída de Emergência - Setembro



Doze anos depois dos eventos descritos em Duna, Paul Atreides governa como Imperador do Universo, tendo dado início a uma Jihad galáctica ao aceitar o papel de Mahdi do povo Fremen. Paul é o mais poderoso Imperador de sempre, mas é incapaz de travar a sangrenta Jihad que já ceifou as vidas de milhões de pessoas e destruiu mundos.
Com a sua visão presciente, Paul vê a Jihad a alastrar-se, mas não pode travá-la face às terríveis alternativas que se podem seguir. Motivado por este conhecimento, decide seguir um plano complexo e perigoso que pode evitar a extinção da Humanidade, uma visão que o atormenta dia e noite.
O que Paul desconhece é que muitos velhos inimigos se reúnem à sombra do Império, preparando uma conspiração para derrubar a Casa Atreides do trono. Mais do que um mero assassinato, preparam-se para fragilizar o Kwisatz-Haderach… Conseguirá Paul estar à altura dos desafios do seu papel como Imperador e evitar os perigos que o rodeiam?


O Norte jaz devastado e num completo vazio de poder. A Patrulha da Noite, abalada pelas perdas sofridas para lá da Muralha e com uma grande falta de homens, está nas mãos de Jon Snow, que tenta afirmar-se no comando tomando decisões difíceis respeitantes ao autoritário Rei Stannis, aos selvagens e aos próprios homens que comanda.
Para lá da Muralha, a viagem de Bran prossegue. Mas outras viagens convergem para a Baía dos Escravos, onde as cidades dos esclavagistas sangram e Daenerys Targaryen descobre que é bastante mais fácil conquistar uma cidade do que substituir de um dia para o outro todo um sistema político e económico. Conseguirá ela enfrentar as intrigas e ódios que se avolumam enquanto os seus dragões crescem para se tornarem nas criaturas temíveis que um dia conquistarão os Sete Reinos?



Uther, Rei Supremo da Bretanha, morreu, deixando o seu filho Mordred como único herdeiro. Artur, o seu tio, um leal e dotado senhor de guerra, governa como regente numa nação que mergulhou no caos – ameaças surgem dentro das fronteiras dos reinos britânicos, enquanto exércitos saxões preparam-se para invadir o território.
Na luta para unificar a ilha e deter o inimigo que avança contra os seus portões, Artur envolve-se com a bela Guinevere num romance destinado a fracassar. Poderá a magia do velho mundo de Merlim ser suficiente para virar a maré da guerra a seu favor?
O primeiro livro da Triologia dos Senhores da Guerra de Bernard Cornwell lança uma nova luz sobre a lenda arturiana, combinando mito com rigor histórico e as proezas brutais nos campos de batalha.


Quando um grupo de feiticeiros renegados decide despertar uma personagem maldita da história portuguesa para cumprir uma profecia de séculos, Baltazar Mendes (investigador policial a quem acusaram de loucura!) vê-se envolvido contra sua vontade num conflito mortal em que nem todos os oponentes são humanos. Tudo dependerá de si porque, se a profecia se cumprir e o desejado regressar, o fim chegará numa manhã de nevoeiro. Uma aventura frenética, metade thriller, metade fantasia, que apresenta uma nova e talentosa voz do fantástico nacional.
Acontecem coisas sinistras pelas ruas de Lisboa. Coisas que nos escapam ou que preferimos ignorar por falta de explicação. Também Baltazar Mendes as ignoraria, se pudesse, e talvez assim não se visse tristemente reduzido de inspector policial a sujeito compulsivo de uma avaliação psiquiátrica para determinar se é ou não um louco assolado por delírios mirabolantes e um perigo para a sociedade. Mas sabe bem que não são delírios. A culpa é do Sr. Salcedo, um investigador paranormal que insiste em arrastá-lo para um submundo de que não quer fazer parte. E tudo porque Baltazar tem um dom. Ou uma maldição...


Tem cuidado com o que desejas, pois pode tornar-se realidade…
Quando, nos longos meses de Inverno, um rapaz chamado Harvey se sente a morrer de tédio, eis que surge um homem que o conduz para uma estranha e fascinante casa onde em cada dia passam as quatro estações do ano e não há regras, apenas divertimento e milagres. A casa de férias do Senhor Hood existe há mais de 1000 anos, oferecendo as boas-vindas a todas as crianças e satisfazendo todos os seus desejos. Mas quando Harvey encontra um lago povoado por criaturas que eram, outrora, crianças como ele, descobre que há um preço a pagar pela sua estadia na casa, e o que era um sonho tornado realidade, cedo se transforma num pesadelo…



Depois de suportar tortura e a perda de entes queridos durante a breve mas mortífera Guerra dos Fae, Sookie Stackhouse sente-se magoada e furiosa. O único elemento positivo da sua vida é o amor que acredita sentir pelo vampiro Eric Northman. Mas este está sob olhar atento do novo rei vampiro por culpa do relacionamento de ambos. Enquanto as implicações políticas da revelação dos metamorfos começam a ser sentidas, a ligação de Sookie a um lobisomem específico arrasta-a para uma questão perigosa. Além disso, sem saber, apesar de os portais para Faery terem sido fechados, restam alguns fae no mundo humano... E um deles está zangado com Sookie. Muito, muito zangado.



Com pouco menos de trinta anos, Schopenhauer ansiava por ver como é que os filósofos e os letrados iriam reagir às suas ideias – como Hegel abandonaria o seu trono e ele se tornaria reconhecido aos olhos do velho Goethe.
No entanto, chegado a Veneza, Schopenhauer é posto à prova mais uma vez. Agora, terá que lidar com um novo conceito: o amor. Poderá o amor mudar o seu olhar sobre o mundo?
Uma viagem emocionante através da filosofia e da fantasia.