2 de janeiro de 2011

Opinião - "Agincourt"




Sinopse:
Reza a lenda que foi na batalha de Agincourt, em 1415, que surgiu o símbolo do V da Vitória, feito com os dedos indicador e médio. Durante o combate, os franceses ameaçaram cortar os dois dedos dos arqueiros ingleses para que os rivais não pudessem voltar a usar os arcos. Após derrotarem o exército francês, três vezes maior, os ingleses deram a resposta, erguendo os seus dedos intactos.

Agincourt é a história de Nicholas Hook, um arqueiro que começa o livro alistando-se na guarnição de Soissons, uma cidade cujos santos padroeiros eram São Crispim e São Crispiniano. 
O que aconteceu em Soissons chocou toda a Cristandade, mas no ano seguinte, Hook faz parte daquele pequeno exército encurralado em Agincourt. Numa das mais dramáticas vitórias da História, a Batalha de Agincourt, imortalizada por Shakespeare em Henrique V, as deficientemente armadas forças de Inglaterra defrontaram e impuseram uma derrota ao muito superior exército francês, decidido a conservar a coroa longe das mãos inglesas. Aqui, Bernard Cornwell ressuscita a lenda da batalha e do «bando dos irmãos» que combateram no dia 25 de Outubro de 1415.

Opinião:

Agincourt foi o quarto livro que li deste autor e só posso dizer que adoro as suas descrições das batalhas que são muito realistas, bem fundamentadas e bastante sangrentas e gráficas. A meu ver Cornwell é sem duvida um dos mestres da literatura.


Neste livro levamos a uma batalha muito famosa da Guerra dos Cem Anos, que opôs a 
Inglaterra a França. O Rei Henrique V, acha que ele era o verdadeiro soberano do trono 
francês e por isso tenta conquista a força o que acha ser o seu por divino direito. 


Neste livro seguimos a vida do jovem arqueiro Nick Hook. Nick sempre foi um rapaz 
problemático e aos 17 anos tenta assassinar Tom Perril que se tornou seu inimigo por 
causa de uma disputa que ocorreu entre as suas famílias que ocorreu a duas gerações
atrás. Mas como Tom não consegue provar que fui o Nick ele consegue manter-se na vila.  Algum tempo depois são chamados pelo rei para se dirigirem a Londres. Quando chega lá Nick percebe que foram chamados para perseguirem e queimaram vivos lolardos, pessoas consideradas hereges pela Igreja por causa de uma diferente interpretação da bíblia. 

Ai um padre chamado de Sir Martin tenta violar uma jovem mas Tom tenta protege-lha 
e agride o padre mas a tentativa e infrutífera, e para fugir ao enforcamento junta-se as forças de Sir John Cornwaille que se preparam para invadir França.


Depois de já ter lido a saga "A Demanda do Graal", que também é da Guerra dos Cem Anos, e a sua personagem principal é também um arqueiro, foi com muito prazer que li outro excelente livro deste excelente autor que figura entre os meus favoritos. E do qual ainda quero ler mais uns livros. 

Com batalhas magistralmente descritas, factos históricos bem apurados e uma mescla entre personagens fictícias e muitas verídicas, este senhor é sem dúvida para se ler lido por todos os apaixonados pelos livros e se tiverem um gosto especial pela Idade Média não podem mesmo perder este livro.


Classificação: 9-10

3 comentários:

Fiacha disse...

Parece interessante, vejo que cada vez mais és admirador de Romance Histórico, fico contente pois quer dizer que temos gostos identicos.

Lars Gonçalves disse...

Se apanhei a febre a culpa é tua :P
Devias ler o livro, relembravas logo o Thomas ;)

Fiacha disse...

O Cornwell tem livros melhor que a Demanada da Reliquia, como é o caso da Saga Saxónica, mas de facto adorei o arqueiro Thomas.

E ainda tens muitos e bons livros deste genero literário pela frente, embora Cornwell seja dos melhores sem duvida