19 de agosto de 2011

Opinião - A Última Legião



Sinopse:

Corre o ano de 476 d.C. Sentado no trono dos Césares está Rómulo Augusto, um jovem de apenas treze anos e o último imperador romano do mundo ocidental. O Império que se julgava eterno e glorioso ameaça ruir devido aos sucessivos ataques infligidos pelas tropas bárbaras, comandadas por Odoacro. A estratégia dos invasores, eficaz e mortífera, culmina no assassinato da família imperial e na deposição de Rómulo Augusto que, juntamente com o seu fiel preceptor, Ambrosinus, é enviado para a ilha de Capri. A Legião Nova Invicta a quem foi confiada a defesa do jovem imperador parece ser a última réstia de esperança… Manfredi reconstitui, de forma magistral, a atmosfera de um mundo antigo prestes a desabar, onde a amizade, o amor e a coragem se revelam os grandes vencedores. Uma obra fascinante, agora também no grande ecrã.


Opinião:


A história deste livro, mistura factos históricos com factos ficcionaispassa-se na altura da queda do Império Romano, que aconteceu no ano 476. O livro inclusive já foi adaptado ao cinema. 


Nessa altura reinava o jovem Rómulo Augusto, o seu pai, Flávio Orestes, depôs o antigo imperador Júlio Nepos para o por no seu lugar.

Roma vivia nessa altura tempos muitos conturbados e sangrentos devido aos ataques dos Hérulos, tribo bárbara de origem germânica que vivia no sul da Escandinávia, e que eram liderados por Odoacro. Odoacro conseguiu depor o jovem imperador e torna-se assim no Rei de Itália. 






E para assegurar que Rómulo não conseguia revoltar-se contra o seu poder, mandou-lhe para exílio na pequena ilha de Capri com o seu preceptor, de origem celta, Ambrosinus. Onde vão viver em total isolamento e guardados por 70 guardas da confiança de Odoacro, incluindo o terrível Wulfila.


Outra personagem muito importante no livro é o legionário Aurélio, que pertence a Legião Nova Invicta, uma legião que foi criada em segredo pelo Orestres, para combater as invasões bárbaras. 
Quando a legião é atacada Aurélio é enviado pelo seu comandante a avisar Orestres e tentar arranjar reforços para a batalha. 
Mas quando chega a mansão de Orestes vê que foram atacados. Ao fazer uma busca para encontrar sobreviventes, descobre que o imperador foi tomado como prisioneiro e encontra o Orestres moribundo, que lhe pede que como último desejo que ele salve o filho.  




O livro é bastante fácil de se ler e tem um enredo algo previsível, para quem como eu tenha visto o filme, mas eu acho que o livro é um pouco melhor do que filme. No final do livro o escritor faz umas ligações interessantes entre um mito bem conhecido, mas que não irei revelar qual é. 



Em suma, é um livro agradável de se ler, principalmente se deseja uma coisa leve, mas nenhuma obra de arte. 


Classificação: 7-10

3 comentários:

Clarinda disse...

Apesar de o considerares "leve", o teu trabalho de resumo e crítica, está tão bom k apetece ler.

Lars Gonçalves disse...

Obrigado Clarinda.
É uma leitura agradável, eu gostei de o ler :)

Fiacha disse...

Pela nota atribuida, parece-me que não vou gastar o meu precioso dinheiro com este livro ;)