29 de fevereiro de 2012

Opinião - Rios de Prata



O elfo mais misterioso da fantasia está de volta.

Drizzt do'Urden está de volta.
O temível elfo negro Drizzt do'Urden, o anão Bruenor, o bárbaro Wulfgar e o halfling Regis, iniciam uma demanda por Mithrall Hall, o lar dos antepassados de Bruenor. 
E à medida que os companheiros prosseguem o seu caminho, enfrentam novos desafios: Wulfgar começa a ultrapassar a aversão da sua tribo à magia, Regis está em fuga de um assassino implacável, o temível Artemis Enteri. E todos os sonhos de Bruenor em resgatar a sua antiga pátria dependem de uma rapariga corajosa. Mas é Drizzt quem enfrenta o maior teste. Cansado da desconfiança e discriminação dos habitantes da superfície, pensa em regressar ao submundo tenebroso que o viu nascer e que abandonara anos antes.
Conseguirá o elfo negro ser aceite pelo mundo da superfície ou regressará às suas tão temidas origens?

Opinião

Este é o segundo livro da Trilogia das Planícies Geladas que se iniciou com o Fragmento de Cristal (clique para ler a minha opinião). Enquanto que no Fragmento o enredo em mais sobre o Wulfgar, neste centra-se mais no Bruenor e na antiga casa do clã Battlehammer que se chama de Mithrall Hall.

Mithrall Hall é nome que ja faz parte das lendas. Era uma cidade mineira governada pelos Battlehammer e muito rica em Mithrall (metal valioso similar a prata) e devido a sua riqueza a sua localização foi sempre mantida em segredo.  

Drizzt, Wulfgar e Regis vão com Bruenor na sua demanda em procura do seu lar ancestral. E pelo caminho encontraram vários obstáculos e perigosos inimigos.

Drizzt assume neste livro um papel mais secundário, mas mesmo assim é uma peça fundamental na demanda de Bruenor. 

Bruenor é a personagem que sofre um maior destaque devido ser sua a demanda. Este pequeno anão é um "tipo" bem rijo e que nunca desiste dos seus objectivos.

Wulfgar foi a personagem que sofreu a maior evolução. Ele tornou-se num guerreiro de expecional força e habilidade. E mesmo apesar da sua juventude os seus amigos já lhe vão dando a liderança.

Regis só se juntou a demanda para fugir do terrível Atermis Enteri, um assassino que o procura há vários anos devido ao roubo do rubi mágico. E com isso coloca os seus amigos sobre perigo.

Os livros do R.A. Salvatore não são nenhuma obra de arte, tem um enredo demasiado básico, a acção das cenas de luta são muitos parecidas com um jogo de computador onde os "bons" ganham sempre. E são claramente escritas para os leitores mais jovens. Mas mesmo apesar disto tudo são uma optima forma de passarem a ler um livro com uma escrita simples e leve. 

Este livro foi melhor do que o primeiro da trilogia devido a ter um enredo mais elaborado e cuidado. 

Avaliação: 7-10

2 comentários:

Luis disse...

Lars, qualquer dia tenho de ler isto. Vou dar uma vista de olhos às tuas outras opiniões sobre este elfo.

Lars Gonçalves disse...

Luis estes livros não são nenhuma obra prima, mas são uma óptima forma de se passar umas horas a ler um livro descontraido e de fácil leitura. O melhor livro de todos é o Pátria (1º da Trilogia do Elfo Negro).