30 de novembro de 2012

Opinião - A Cruzada


Depois de no livro A Irmandade, Will Campbell ter atingido a maioridade entre conspiração, paixão e intriga, e após anos de derramamento de sangue, a Irmandade ajudou a estabelecer uma trégua entre Cristãos e Muçulmanos. Mas, Will teme agora que tenham sido traídos. 

O rei Edward de Inglaterra prometeu ao papa que lideraria uma nova Cruzada, enquanto no próprio Acre um conluio implacável de mercadores ocidentais, que especula em escravos e armamento, conspira para reacender as hostilidades na Terra Santa. 

Entretanto, no Egipto, o sultão Baibars é apanhado numa luta de poderes. À medida que a guerra toma forma, Will fica dividido entre o seu juramento como templário, o seu papel secreto na Irmandade e o seu dever para com Elwen, a amada com quem está proibido de casar. Will fica aprisionado no seio de uma devastadora teia de desilusão e destruição quando ele e os que o rodeiam se precipitam num dos mais dramáticos momentos da história.

Opinião:

"A Cruzada" é o segundo volume da trilogia "A Irmandade"  da escritora britânica Robyn Young, que retrata o final das cruzadas.

Will Campbell é agora comandante da Ordem dos Templários e torna-se no braço direito do novo Grão-Mestre da ordem. Ele descobre uma conspiração que pode colocar em risco a trégua existente entre os cristãos e os muçulmanos.  Will tem cada vez mais dificuldade em conciliar a sua vida entre o seu amor proibido, Elwen  e o serviço  à Ordem.

Baibars, o sultão do Egipto e da Síria, é um homem que perdeu o fogo que marcava a sua guerra contra os cristãos, mas muitos dos seus generais estão descontentes com a tréguas  impostas e querem expulsar os cristãos da Terra Santa.  Ele terá de lidar com várias intrigas e revoltas.

Garin de Lyons é um antigo templário e amigo do Will, mas que foi expulso da Ordem e entrou sobre o poder do Rei Eduardo de Inglaterra. Ele ao serviço do rei faz tudo o tipo de trabalhos sujos, chantagens, assassinatos.



Este livro descreve os anos finais da ocupação cristã na Terra Santa e a queda da cidade de Acre, que era a sede da Ordem dos Templários e a principal cidade cristã. A queda de Acre simboliza o final da ocupação cristã na Terra Santa e o final da época das Cruzadas, e marca também o início da queda do poder da Ordem dos Templários.

Esta trilogia de romance histórico está a tornar-se numa das minhas favoritas, espero que o volume final esteja a altura das minha expectativas. 

Avaliação: 9-10


24 de novembro de 2012

Opinião - A Irmandade


Das escaldantes planícies da Síria às tenebrosas ruelas de Paris e Londres, A Irmandade é a história de Will Campbell, que atingiu a maioridade entre conspiração, paixão, intrigas políticas e guerra. 

Criado no seio da poderosa Ordem dos Templários, Will enfrenta um longo e sofrido período de aprendizagem às ordens do temperamental padre Everard, antes de conseguir tornar-se cavaleiro. Enquanto luta para sobreviver à rígida disciplina do Templo, Will tem de tentar perceber várias incógnitas: o seu próprio passado, o perigoso mistério que rodeia Everard e os sentimentos confusos que lhe desperta Elwen, a decidida jovem cujo caminho parece estar sempre a cruzar-se com o seu. 

Entretanto uma nova estrela se levanta no Oriente. O antigo escravo Baibars, um guerreiro impiedoso e um brilhante estratega, tornou-se um dos maiores generais e governantes do seu tempo. Perseguido pela sua vida passada, Baibars é conduzido por um desejo inabalável de libertar o seu povo dos invasores europeus. 

As duas histórias vão cruzar-se durante o extraordinário choque de civilizações a que no Ocidente se deu o nome de Cruzadas. O cavaleiro cristão enfrentará o guerreiro muçulmano numa luta que reflecte a ganância, a ambição e o fanatismo religioso que os move mas também a coragem, o amor e a fé.

Opinião:

A Irmandade é o primeiro volume de uma trilogia escrita pela Robyn Young acerca das cruzadas e da Ordem dos Templários.

William Campbell é um jovem escocês que serve como sargento templário em New Temple, Londres,  ele sonha em seguir os passos do seu pai e tornar-se num guerreiro templário, mas para isso tem de enfrentar uma longa aprendizagem. 

Everand é um padre temperamental que assume as responsabilidades de aprendizagem do Will. Ele oculta um mistério que se for revelado poderá ter consequências perigosas para a Ordem.

Baibars é um antigo escravo que conseguiu tornar-se general das forças mamelucas devido a sua coragem e capacidade de liderança. Ele é um líder implacável que fez da expulsão dos cristãos da Palestina o seu objectivo de vida.

A Ordem dos Templários foi uma organização construída para proteger os peregrinos na Terra Santa, mas com o tempo tornou-se numa ordem militar que só respondia perante o Papa. O seu poder cresceu tanto que os seus Grãos-Mestres tinham mais poder do que reis.

O enredo deste livro é divido entre Londres, Paris e a Palestina. A autora tenta mostrar a perspectiva de ambos os lados sobre as cruzadas. Sendo os meus capítulos preferidos os que têm o POV do Baibars. A autora consegue misturar guerra, intriga, fanatismo religioso e uma história de amor e construir um enredo impressível que reserva várias surpresas.

Avaliação: 8-10

19 de novembro de 2012

Opinião - Rebelde



No verão de 1861 os exércitos do Norte e do Sul estão à beira de iniciar a Guerra Civil Americana, precipitando também a epopeia de um rapaz do Norte, chamado Nathaniel Starbuck, e de como acabou por lutar a favor dos sulistas.
Rejeitado pela rapariga que ama e incompreendido pela sua família, Starbuck chega a Richmond, Virgínia, capital da Confederação Sulista. É salvo por Washington Faulconer, um milionário excêntrico que está a criar o seu próprio regime de elite para lutar contra os Yankees. Starbuck alista-se na Legião Faulconer, mesmo sabendo que isso poderá implicar lutar contra o seu próprio povo.
Mas não é apenas Starbuck que enfrenta semelhantes dilemas e cedo toda a América terá de se render ao caos e à dramática violência que fratura o país em dois.


Opinião:

"Rebelde" é o primeiro volume da saga "As Crónicas De Nathaniel Starbuck", que retrata a Guerra Civil Americana que ocorreu entre 1861 e 1865. 

Nathaniel Starbuck é filho de um reverendo calvinista e estudante de Teologia em Boston, mas vive insatisfeito com a sua vida. Mas tudo muda radicalmente quando conhece uma mulher, que o faz esquecer a sua rigorosa educação religiosa e que o leva até Richmond.

Washington Faulconer é um rico latifundiário virginiano, que decide criar um regime militar para combater contra a União. Ele acolhe Nathaniel Starbuck, que é um grande amigo do seu filho, na sua Legião Faulconer.

Este livro serve principalmente para o leitor conhecer as personagens, a sociedade da época e os motivos que levaram a esta guerra fratricida. 



Os capítulos finais retratam a primeira batalha de Manassas, ou Bull Run, que foi a primeira grande batalha da Guerra.

Eu achei este livro algo parado e com pouca acção mas como é o primeiro de uma saga é compreensível  Espero que os outros três livros tenham mais acção e que me consiga conquistar. 

Avaliação: 7-10

15 de novembro de 2012

Opinião - Os Dragões do Assassino




Para os fãs de George R. R. Martin e “O Mago”
Os Dragões do Assassino termina uma das séries de fantasia mais épicas de sempre. Por uma vez, todos parecem estar unidos num único objetivo: chegar ao dragão Fogojelo, sepultado sob o glaciar de Aslevjal. Uns pretendem libertá-lo, outros querem matá-lo. O que será que vai acontecer? No meio está o Príncipe Respeitador, preso pela vontade de paz a um casamento que depende da morte do dragão, mas ligado pela Manha a quem quer devolver ao mundo aquela grande vida. O dragão de Vilamonte, poderá ter uma palavra a dizer? E o Bobo, que profetizara que morreria naquela ilha; morrerá? No centro do turbilhão, como sempre, encontra-se Fitz, sempre o fulcro, sempre o Catalisador, sempre o agente da mudança. Que surpresas, que reviravoltas no fluxo do tempo poderá ele ainda causar?

Opinião:


"Os Dragões do Assassino" é o livro que encerra a saga "O Regresso do Assassino" da autoria da Robin Hobb. 


Fitz e os seus companheiros estão na ilha de Aslevjal, mas o grupo está divido entre libertar o dragão e entre o matar. O próprio não sabe se deve ajudar Respeitador cumprir a sua promessa, meter a cabeça do dragão em cima da lareira da casa da Eliana, ou se segue o seu coração e liberta o dragão.


Neste livro notei finalmente um amadurecimento do Fitz, o que o leva a tomar menos decisões disparatadas e a finalmente decidir enfrentar o seu passado. A sua relação de amizade com o Bobo é posta a prova e leva-o a fazer coisas que o Bobo não conseguiu prever. 


Bobo em todas as suas previsões do futuro vê que morre na ilha, mas mesmo assim consegue ter a coragem de enfrentar o seu futuro. Será que ele morre mesmo na ilha? Não podemos esquecer que na ilha está o seu Catalisador, que por várias vezes já mudou o futuro.


Uma personagem que gostei muito foi a Urtiga, filha bastarda do Fitz, que tem um poder sobre o Talento bastante invulgar, controlo sobre os sonhos, e tem uma frontalidade que a traz alguns problemas. A sua relação com o Obtuso é enternecedora.


Neste livro há uma cena de luta muito bem conseguida, em que uma personagem se supera a si mesma na defesa pelo seu filho. 


Como sempre a Manha e o Talento tem um papel fulcral na história. Fitz cada vez mais começa a perceber o poder que a Manha pode ter e a sua melhor compreensão sobre a mesma leva-o a feitos quase impossíveis.


Para mim este foi o melhor livro que já li da Robin Hobb. Um final épico para uma das melhores sagas que li.


 Avaliação: 10-10

12 de novembro de 2012

Opinião - O Corsário do Rei



Tudo o que um fã de fantasia poderia esperar. Este é um livro a ler mesmo para quem não leu a saga anterior. 

Há muito recomposto da guerra da brecha, a terra e o povo do reino das ilhas floresce. Nicholas, o filho mais novo do Príncipe Arutha, é um jovem inteligente e dotado, mas foi sempre protegido pela vida na corte, em Krondor. Para que aprenda mais sobre o mundo para lá das paredes do palácio, Arutha decide enviar Nicholas e o seu irreverente escudeiro, Harry, até à rústica Crydee, onde Arutha cresceu. É tempo de mostrar uma vida sem privilégios. 


Mas poucas semanas após a chegada deles, Crydee é brutalmente atacada. O castelo fica reduzido a ruínas, os cidadãos são chacinados e duas jovens nobres – amigas de Nicholas – são raptadas. 


Ao aventurar-se para longe das paisagens familiares da sua pátria em perseguição dos invasores, Nicholas compreende que está em jogo algo mais do que o destino das suas amigas, e mais até do que o destino do Reino das Ilhas, pois por detrás dos piratas assassinos esconde-se uma força bem mais poderosa que põe em perigo todo o mundo de Midkemia. E apenas ele poderá vencer essa terrível ameaça… ou perder o reino por inteiro.


Opinião:


"O Corsário do Rei" é o segundo volume da saga "Filhos de Krondor", mas é um livro que se pode ser lido como um stand alone. 


A personagem principal do livro é o jovem Príncipe Nicholas, o filho mais novo do Arutha. Nicholas é um jovem inteligente e bom espadachim, mas foi muito protegido na corte do seu pai devido à deformação que tem no pé esquerdo. Por isso, Arutha decide-o enviar para Crydee para ele habituar-se a uma vida sem a sua protecção. 


Grande parte da história relatada neste livro passa-se em alto, com a perseguição do Nicholas a um grupo de misteriosos piratas, que raptaram diversas pessoas do Reino, que o obriga a viajar por mares desconhecidos até a um continente chamado de Novindus. 




Em Novindus, Nicholas e os seus companheiros têm de enfrentar diversos perigos incluindo um perigoso deserto e são envolvidos em manipulações politicas de um povo que não conhecem. Lá eles têm de enfrentar antigos inimigos da família coDoin, que querem causar a destruição do Reino.

Como em todos os livros do autor, este livro é recheado de acção, com um enredo bem construído e com muitos elementos mágicos. Gostei muito do Nick, que é um jovem corajoso e que me fez lembrar o seu pai, Arutha, que é a minha personagem preferida deste mundo.

Este é sem duvida um livro que me cativou. e espero que a Saída de Emergência continue a sua aposta neste  fantástico escritor. 

Avaliação: 9-10

7 de novembro de 2012

Aquisições



Tudo o que um fã de fantasia poderia esperar. Este é um livro a ler mesmo para quem não leu a saga anterior. 

Há muito recomposto da guerra da brecha, a terra e o povo do reino das ilhas floresce. Nicholas, o filho mais novo do Príncipe Arutha, é um jovem inteligente e dotado, mas foi sempre protegido pela vida na corte, em Krondor. Para que aprenda mais sobre o mundo para lá das paredes do palácio, Arutha decide enviar Nicholas e o seu irreverente escudeiro, Harry, até à rústica Crydee, onde Arutha cresceu. É tempo de mostrar uma vida sem privilégios. 

Mas poucas semanas após a chegada deles, Crydee é brutalmente atacada. O castelo fica reduzido a ruínas, os cidadãos são chacinados e duas jovens nobres – amigas de Nicholas – são raptadas. 

Ao aventurar-se para longe das paisagens familiares da sua pátria em perseguição dos invasores, Nicholas compreende que está em jogo algo mais do que o destino das suas amigas, e mais até do que o destino do Reino das Ilhas, pois por detrás dos piratas assassinos esconde-se uma força bem mais poderosa que põe em perigo todo o mundo de Midkemia. E apenas ele poderá vencer essa terrível ameaça… ou perder o reino por inteiro.


Para os fãs de George R. R. Martin e “O Mago”
Os Dragões do Assassino termina uma das séries de fantasia mais épicas de sempre. Por uma vez, todos parecem estar unidos num único objetivo: chegar ao dragão Fogojelo, sepultado sob o glaciar de Aslevjal. Uns pretendem libertá-lo, outros querem matá-lo. O que será que vai acontecer? No meio está o Príncipe Respeitador, preso pela vontade de paz a um casamento que depende da morte do dragão, mas ligado pela Manha a quem quer devolver ao mundo aquela grande vida. O dragão de Vilamonte, poderá ter uma palavra a dizer? E o Bobo, que profetizara que morreria naquela ilha; morrerá? No centro do turbilhão, como sempre, encontra-se Fitz, sempre o fulcro, sempre o Catalisador, sempre o agente da mudança. Que surpresas, que reviravoltas no fluxo do tempo poderá ele ainda causar?