31 de dezembro de 2012

Balanço de 2012

No ano de 2012 bati a meta dos 40 livros lidos, que tinha proposto no inicio do ano.
Dos 46 livros que li este ano os que eu  mais gostei foram "As Trevas de Sethanon" do Feist, "Os Dragões do Assassino" da Hobb e "O Inverno do Mundo" do Follett.




O livro que menos gostei foi "A Juventude de Mandela", livro que nem sequer terminei de ler.

E vocês quantos livros leram?
Qual foi o vosso preferido e o que menos gostaram?

Livros lidos e respectiva classificação:

1 - Linda Howard - Um Beijo na Escuridão 7-10

2 - Paulo Fonseca - A Guerra da Pirâmide 7-10
3 - George R.R. Martin - Os Reinos do Caos 9-10
4 - Raymond E. Feist - As Trevas de Sethanon 10-10
5 - David Anthony Durharm - Presságios de Inverno 9-10
6 - R.A. Salvatore - Rios de Prata 7-10
7 - David James Smith - A Juventude de Mandela 4-10
8 - Edgar Rice Burroughs - John Carter 9-10
9 - Ursula le Guin - O Feiticeiro e a Sombra 8-10
10 - Ursula le Guin - Os Túmulos de Atuan 7-10
11 - Ursula le Guin - A Praia mais Longínqua 9-10
12- Ursula le Guin - Tehanu - O Nome da Estrela 8-10
13 - Julie Garwood - Música das Sombras 8-10 
14 - Chufo Lloréns - A Terra será tua 8-10
15 - Bernard Cornwell - O Inimigo de Deus 9-10
16 - Jacqueline Carey - Avatar de Kushiel 8-10
17 - Alexandre Dumas - Os Três Mosqueteiros 7-10
18 - Christopher Golden - Uncharted - O Quarto Labirinto 8-10
19 - Valerio Massimo Manfredi - O Exército Perdido 9-10
20 - Juan Miguel Aguilera - A Loucura de Deus - 6-10
21 - Maurice Druon - O Rei de Ferro - 9-10
22 - Nathalie Mallet - O Príncipe da Prisão Dourada 7-10
23 - Nathalie Mallet - As Filhas do Rei 7-10
24 - Raymond E. Feist - O Príncipe Herdeiro 8-10
25 - Robin Hobb - A Jornada do Assassino 7-10
26 - Richard Doetsch - O Ladrão do Céu 7-10
27 - Joe Abercrombie - A Forca 9-10
28 - Bruno Martins Soares - A Saga de Alex 9 9-10
29 - Bernard Cornwell - Excalibur 8-10
30 - R.A. Salvatore - A Jóia Encantada 7-10
31 - Enid Lamonte Meadowcroft - Davy Crockett 6-10
32 - C.S. Forester - As Aventuras de Hornblower 8-10
33 - Ken Follett - O Inverno do Mundo 10-10
34 - Ursula le Guin - Num Vento Diferente 8-10
35 - Jesús Sánchez Adalid - A Última Muralha 8-10
36 - Raymond E. Feist - O Corsário do Rei 9-10
37 - Robin Hobb - Os Dragões do Assassino 10-10
38 - Bernard Cornwell - Rebelde 7-10
39 - Robyn Young - A Irmandade 8-10
40 - Robyn Young - A Cruzada 9-10
41 - David Mitchell - Cloud Atlas 8-10
42 - Maurice Druon - A Rainha Estrangulada 8-10
43 - Maurice Druon - Os Venenos da Coroa 9-10
44 - Maurice Druon - A Lei dos Varões 9-10
45 - Maurice Druon - A Loba de França 8-10
46 - Maurice Druon - A Flor-de-Lis e o Leão 9-10

30 de dezembro de 2012

Opinião - A Flor-de-Lis e o Leão



A maldição dos Templários roubou a vida ao terceiro e último filho varão de Filipe, o Belo, a subir ao trono de França. Quando Carlos IV morre, sem deixar um príncipe herdeiro, extingue-se a dinastia dos Capetos, após três séculos a conduzir os destinos do país. 
Perante o inquietante vazio no trono, o conde Roberto de Artois, com suma habilidade e rapidez, força o apoio dos seus pares e consegue a designação de Filipe de Valois como próximo rei de França. Do outro lado da Mancha, Isabel, irmã do falecido rei, reclama o trono para o seu filho, o rei Eduardo III de Inglaterra, verdadeiro herdeiro à Coroa Francesa. 
Contudo, Filipe de Valois acaba mesmo por subir ao poder como Filipe VI, confiante de que a extinção da linhagem dos Capetos e a protecção do astuto Roberto de Artois poderão garantir a estabilidade do reino. Filipe IV, tão preocupado em parecer um monarca exemplar, mas tendo sido duvidosamente legitimado, não tardará a sofrer com as disputas dos vários nobres que o colocaram no trono. 
Em Inglaterra, o jovem Eduardo III começa a apreciar os desafios do reino e, chegado o momento, não hesitará em fazer sentir o seu peso para lá das fronteiras, dando origem à malograda Guerra dos Cem Anos. 
Em A Flor-de-Lis e o Leão, sexto volume de Os Reis Malditos, a ganância e a traição apelam, voraz e lentamente, ao conflito: seguir-se-ão cem anos de sangue e morte na Europa medieval.


Opinião:

"A Flor-de-Lis e o Leão" é o sexto volume da saga "Os Reis de Ferro". O livro relata o início da Guerra dos 100 anos que opôs a França à Inglaterra. 

Depois da morte do Rei Carlos IV, que não tem nenhum herdeiro, a dinastia dos Capetos termina. Com o trono vazio Roberto de Artois começa a manipular os seus pares para que Filipe de Valois seja designado como o próximo rei, o que irá conseguir mas terá de enfrentar a oposição de Eduardo III de Inglaterra que se considera o legitimo rei.   

A ânsia de Roberto de Artois de reconquistar o seu condado de Artois, leva-no a cometer inúmeras ilegalidades o que o que culminará no seu exílio. Depois de alguns anos de exílio ele refugia-se em Inglaterra onde é um dos principal instigador na retoma das pretensões do jovem Rei Eduardo III sobre a coroa francesa.
Campanhas militares durante o início da Guerra dos 100 anos

A Guerra dos 100 Anos foi na maior parte do tempo uma luta jurídica pelo direito ao trono francês, mas que  foi pontualmente marcada por violentas batalhas.  


Classificação: 9-10

24 de dezembro de 2012

23 de dezembro de 2012

Opinião - A Loba de França


Casada com o rei de Inglaterra Eduardo II, a rainha Isabel havia contemplado à distância a forma como a maldição dos Templários pairava sobre a família e a morte parecia converter-se em companheira inevitável dos monarcas descendentes do rei Filipe, o belo. Filha do chamado Rei de Ferro e irmã dos falecidos Luís X e Filipe V, para além do recentemente coroado Carlos IV, Isabel assistira à sucessão real dos três irmãos em menos de uma década, e esperou com impaciência que cada um destes acontecimentos melhorasse a sua situação em terras inglesas. É que, embora ostentasse o título de soberana, Isabel vivia presa entre uma corte que lhe era hostil e os disparates de um monarca mais preocupado em satisfazer o seu amante preferido, Hugo Le Despenser, do que em tratar da rainha ou dos assuntos de Estado. Mas aproximam-se tempos de mudança, e Isabel, digna representante da estirpe mais régia dos Capetos, actuará com uma tenacidade que a levará a ser conhecida como «A Loba de França».

Opinião:

"A Loba de França" é o quinto volume da saga "Os Reis Malditos". Ao contrário dos livros anteriores neste a acção é divida entre a França e a Inglaterra. 

A rainha Isabel tem um casamento infeliz com o rei Eduardo II de Inglaterra e é obrigada a viver numa corte hostil controlada pelo pai do amante do seu marido, Hugo Le Despenser. 

Rogério Mortimer é o barão de Wigmore, que está preso na Torre de Londres por se ter revoltado contra o rei. Ele consegue fugir da prisão e refugia-se na França, onde se irá tornar no amante da rainha Isabel e onde planeia uma revolta para destronar o rei.

Em França continua a reinar o fraco rei Carlos IV, que irá sofrer um forte revés com a morte do seu tio Carlos de Valois, que é quem na realidade governa a França.

O alargamento do enredo do livro a corte de Inglaterra é um principais destaques do mesmo, por o tornar menos centrado na França e ter uma visão sobre as relações entre dois estados rivais. 

Avaliação: 8-10

21 de dezembro de 2012

Opinião - A Lei dos Varões



Depois de cumprir dezoito meses de um reinado vergonhoso, Luís X, o Teimoso, encontra a morte numa noite de Junho de 1316, vítima de um veneno letal. O seu assassínio de parece confirmar a maldição lançada pelo grão-mestre dos Templários sobre a estirpe de Filipe, o Belo, e, pela primeira vez em séculos da dinastia dos Capetos, a França vê-se com o trono vazio e sem nenhum herdeiro natural que possa ocupá-lo.

Os problemas gerados pela falta de descendência de Luís X só podem ser interpretados como mais uma característica de um governante irresponsável e nefasto e, num período de especial instabilidade política acabarão numa luta pelo trono. A disputa está lançada e aqueles que se consideram aspirantes legítimos ao poder lançam-se para jogar as suas cartas com grande celeridade: Carlos de Valois, que tenta forçar o seu acesso à regência por ser irmão de Filipe, o Belo, e um dos mais antigos conselheiros reais; os nobres de Borgonha, na qualidade de defensores do direito que assiste à suposta filha bastarda do rei, a jovem Joana de Navarra. Para preparar a sua subida ao trono, Filipe de Poitiers, irmão do falecido monarca, invocará uma certa lei sálica, a «lei dos varões», que na verdade foi forjada para as circunstâncias, mas daí em diante definirá as regras da sucessão na monarquia francesa. O desaparecimento do filho póstumo de Luís, o Teimoso, permite que permite que Filipe se torne, Filipe V, o Longo.


Opinião:

"A Lei dos Varões" é o quarto livro da saga " Os Reis Malditos" e retrata a ascensão ao trono de Filipe V.

Depois do curto reinado de Luís X, o herdeiro ao trono de França é o seu filho que, no entanto, ainda se encontrava em gestação aquando da morte de seu pai. Devido a esse facto há então, na corte, uma disputa pela regência do reino entre Carlos de Valois e Filipe de Poitiers. Filipe, com a sua grande habilidade política consegue assumir então a regência, mas tornar-se regente de França não satisfaz a sua enorme ambição. Filipe deseja ser o Rei e para subir ao trono forja a lei sálica, lei esta que diz que apenas os varões podem subir ao trono. 

Ao contrário do seu irmão, Luís X, Filipe é um excelente politico e tenta continuar as politicas do seu pai em relação a governação da França, mas tal como o seu pai as suas politicas tornam-o um governante muito impopular e criticado pela nobreza. 

A ascensão de Filipe ao trono foi conseguida através de muitas intrigas, manipulações e assassinatos. O seu reinado só durou 5 anos e não deixou nenhum filho varão para herdar o trono.

As disputas e as intrigas na corte fazem deste livro o melhor que li ate agora da saga. 

Avaliação: 9-10

Opinião - Os Venenos da Coroa



Apenas alguns meses depois da morte de Filipe, o Belo, os conflitos, as intrigas, os ódios e a luta pelo poder ameaçam submergir a França numa instabilidade devastadora. O legado de três décadas de eficácia administrativa, económica e política escapou-se como água por entre as mãos de Luís X, que permitiu a confrontação entre ministros burgueses e nobres conservadores se saldasse pela perda do domínio das províncias. Estava-se no Verão de 1315.

De acordo com o cognome por que é conhecido na corte, Luís, o Teimoso, começou a regência com a obsessão de se desfazer da mulher, Margarida de Borgonha, e de sentar a seu lado uma nova rainha. Com Margarida assassinada e a bela princesa Clemência, da casa de Anjou-Sicília a caminho, vinda de Nápoles, para se tornar rainha de França, Luís X parece preparado para assumir a responsabilidade pelo seu reinado. No entanto, num alarde de grandeza, próprio de quem tem o poder, mas não a capacidade de o conservar, o rei envolve-se numa guerra absurda contra o conde da Flandres, enquanto o seu povo morre de fome.

No Mediterrâneo, as tormentas mergulham os pensamentos da futura rainha Clemência nos mais negros presságios. O veneno volta a correr nas veias de França, e nada parece poder evitar que venha a ameaçar a coroa.


Opinião:


"Os Venenos da Coroa" é o terceiro livro da saga "Os Reis Malditos" que retrata a corte francesa no inicio do século XIV.


Depois da morte do Rei Filipe, o Belo, a França é governada pelo inábil Rei Luís X, que em poucos meses destrói todo o legado do seu pai. A maior obsessão de Luís X é obter do Papa a anulação do seu casamento com a infiel Margarida de Borgonha. Contudo, ainda não foi eleito um novo Papa. Perante tal situação, Luís decide enviar o seu irmão, Filipe, a Avinhão para acelerar a eleição do novo Papa.

Uma vez que o processo de anulação é demorado e o Rei se encontra desejoso de se casar com a princesa Clemência, que lhe foi prometida pelo seu tio Carlos de Valois, decide assassinar Margarida de Borgonha e assim, ficar livre para contrair novo matrimónio.

Luís X, o Teimoso, foi um rei fraco que cometeu inúmeras más decisões entre as quais: entrar numa guerra desastrosa contra Flandres e arruinar as negociações políticas tomadas pelo seu pai somente para agradar ao seu tio Carlos, que é, na realidade, quem governa a França.


Este livro retrata de forma magistral a corte francesa nos anos da governação de Luis X, com as suas intrigas e lutas pelo poder. A saga "Os Reis Malditos" é sem dúvida uma saga indispensável a todos os amantes do romance histórico.


Avaliação: 9-10

16 de dezembro de 2012

Opinião - A Rainha Estrangulada


"O rei morreu! Viva o rei!"
Estava-se no Inverno de 1314 e rapidamente a notícia chega até aos cantos mais recônditos de França para criar um período de expectativas inquietantes. Por incrível que pudesse parecer, Filipe, o Belo, o Rei de Ferro, estava morto. Quase três décadas de governo firme e eficaz chegavam abruptamente ao fim, sem que ninguém se atrevesse a apostar que Luís de Navarra, o herdeiro, fosse capaz de estar à altura da tarefa que o destino lhe havia atribuído. De temperamento instável e fraca inteligência Luís X, o Teimoso, haveria de enfrentar uma época marcada pelas suas próprias fraquezas e pelas lutas turbulentas de poder geradas pelo vazio de autoridade deixado pelo seu pai.
Na corte, tanto o conde Carlos de Valois, irmão do rei morto, como Enguerrand de Marigny, primeiro-ministro e conselheiro real lançaram-se numa disputa para controlar os desígnios de França, com evidente menosprezo pela soberania assumida pelo débil monarca. Neste jogo de intrigas e traições, Luís, o Teimoso, deverá também resolver a sua relação com Margarida de Borgonha: a mulher que permanece presa num calabouço sujo acusada de adultério e que na qualidade de rainha legítima ameaça transformar-se num grave perigo para os seus interesses políticos.

Opinião:

"A Rainha Estrangulada" é o segundo volume da saga "Os Reis Malditos" de Maurice Druon. O livro retrata as atribulações da família real francesa depois da morte do rei Filipe IV.

Filipe IV ao longo do seu reinado de 29 anos, dominou a França com uma mão de ferro e tomou algumas decisões polémicas como a sua disputa com o Papa Bonifácio VIII e a sua decisão de dissolver a Ordem do Templo. O seu filho Luís sucedeu-lhe como rei, mas ninguém acredita que ele conseguirá ser um bom reinante. 

Na corte existe uma luta entre o conde Carlos de Valois e o ministro Enguerrand de Marigny pelo controlo efectivo da França. A sua luta é um dos principais pontos de interesse do livro.

Luis X é um homem muito inseguro e com poucas capacidades para assumir o trono. Um dos seus principais objectivos é anular o casamento por causa da infidelidade da sua mulher, Margarida de Borgonha, que se encontra encarcerada. 


O autor retrata os acontecimentos da época de forma fiel e consegue dar profundidade às personagens, apesar de ser um livro pequeno. Esta saga de romance histórico é uma das melhores que já li. 

Avaliação: 8-10

14 de dezembro de 2012

Opinião - Cloud Atlas


Um viajante forçado a atravessar o Oceano Pacífico em 1850; um jovem compositor deserdado, entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial; uma jornalista com princípios morais na Califórnia do Governador Reagan; um editor menor fugindo aos seus credores mafiosos; o testamento de uma "criada de restaurante" geneticamente modificada, ditado na ala da morte; e Zachry, jovem ilhéu do Pacífico que assiste ao crepúsculo da ciência e da civilização.
Seis vidas entrecruzadas - uma aventura extraordinária. Numa narrativa que dá a volta ao mundo e se estende desde o século XIX até a um futuro pós-apocalíptico, David Mitchell derruba as fronteiras do tempo, dos géneros literários e da linguagem para nos proporcionar uma visão arrebatadora da perigosa ânsia da humanidade pelo poder e até onde ela nos pode levar.  

Opinião: 

"Cloud Atlas" é um livro que retrata a vida de seis personagens diferentes, desde um viajante no Oceano Pacífico em 1850 até a um jovem que mora num futuro pós-apocalíptico.

As seis personagens são:
- Adam Ewing, é um jovem notário de São Francisco, obrigado a atravessar o Oceano Pacífico a trabalho. 
- Robert Frobisher é um compositor deserdado que vai para a Bélgica, entre as duas Guerras Mundiais.
- Luisa Rey uma escritora que descobre uma perigosa conspiração que pode por em risco milhares de pessoas.
- Timothy Cavendish é um editor de livros que se vê envolvido com perigosos criminosos.

- Sonmi - 451 é uma criada de restaurante clonada que vive em Nova Seoul.
- Zachry um homem que conta a história da sua juventude numa ilha havaiana depois da Queda. 

A história de cada personagem é-nos apresentada de forma diferente (por carta, em forma de diário etc.) O que nos transmite a sua própria individualidade, apesar disso, todas as histórias são interligadas e é muito interessante tentarmos perceber essas ligações.

Este é um livro que nos fala sobre uma das mais antigas ambições do Homem: o Poder. O poder de controlar o mundo e aqueles que considera inferiores a si mesmo. Fala-nos ainda sobre a reencarnação e como todos os eventos estão interligados.

Avaliação: 8-10

7 de dezembro de 2012

Opinião - Requiem



Corre o ano de 1295. O império cristão na Terra Santa está em ruínas.
De regresso a Paris, o cavaleiro templário Will Campbell está numa encruzilhada. Jurou ser fiel aos princípios da Anima Templi, uma irmandade secreta dentro da Ordem dos Templários, cujo objectivo é a paz – mas a paz parece cada vez mais impossível de alcançar.
A Ordem forjou uma aliança com o inimigo de Will, o rei Eduardo da Inglaterra, comprometendo-se a financiar a guerra com a Escócia. Este pacto contra a sua terra natal abala profundamente a fé e a submissão de Will, levando-o até a descurar a sua relação com a filha, Rose, que acaba por se envolver numa relação perigosa.
Will enfrenta agora uma escolha amarga: ficar com o Templo e lutar noutra guerra em que não acredita ou quebrar os votos e empreender a sua própria campanha pela paz, mesmo que isso signifique também lutar – pelos Escoceses.
Apanhado no meio de um conflito sangrento, Will nem se apercebe da terrível ameaça que se prepara – no trono de França reina um monarca guerreiro cujo desejo de poder não conhece limites e que não se deterá perante nada para alcançar a sua desmesurada ambição.

Opinião:


"Requiem" é o volume final da trilogia "A Irmandade" que relata os momentos finais da Ordem do Templo, vulgo Templários.

Will vê-se confrontado com um terrível dilema: manter os votos com o Templo, e lutar numa guerra que não acredita contra a Escócia,  ou quebrar os votos e tentar manter a paz


Rose é a filha de Will fruto do seu amor proibido com a Elwen. Ela é agora aia da Rainha de França e depois da morte da rainha vai se envolver numa perigosa relação com um homem que não olha a meios para atingir os seus objectivos. 


O enredo desta história é passado entre a Escócia, e a guerra de libertação do jugo inglês, e a França com o julgamento da Ordem do Templo, que começou por iniciativa do rei francês. Em termos histórico o enredo do livro não é totalmente fiel aos acontecimentos reais.


Esta trilogia tem todos os ingredientes de um bom romance histórico com as descrições dos costumes e das pessoas da época,  as intrigas, a luta pelo poder, homens ambiciosos que fazem de tudo para aumentar o seu poder, batalhas épicas e algum romance. Por isto tudo é sem duvida uma trilogia a ler.


Avaliação: 8-10