30 de dezembro de 2012

Opinião - A Flor-de-Lis e o Leão



A maldição dos Templários roubou a vida ao terceiro e último filho varão de Filipe, o Belo, a subir ao trono de França. Quando Carlos IV morre, sem deixar um príncipe herdeiro, extingue-se a dinastia dos Capetos, após três séculos a conduzir os destinos do país. 
Perante o inquietante vazio no trono, o conde Roberto de Artois, com suma habilidade e rapidez, força o apoio dos seus pares e consegue a designação de Filipe de Valois como próximo rei de França. Do outro lado da Mancha, Isabel, irmã do falecido rei, reclama o trono para o seu filho, o rei Eduardo III de Inglaterra, verdadeiro herdeiro à Coroa Francesa. 
Contudo, Filipe de Valois acaba mesmo por subir ao poder como Filipe VI, confiante de que a extinção da linhagem dos Capetos e a protecção do astuto Roberto de Artois poderão garantir a estabilidade do reino. Filipe IV, tão preocupado em parecer um monarca exemplar, mas tendo sido duvidosamente legitimado, não tardará a sofrer com as disputas dos vários nobres que o colocaram no trono. 
Em Inglaterra, o jovem Eduardo III começa a apreciar os desafios do reino e, chegado o momento, não hesitará em fazer sentir o seu peso para lá das fronteiras, dando origem à malograda Guerra dos Cem Anos. 
Em A Flor-de-Lis e o Leão, sexto volume de Os Reis Malditos, a ganância e a traição apelam, voraz e lentamente, ao conflito: seguir-se-ão cem anos de sangue e morte na Europa medieval.


Opinião:

"A Flor-de-Lis e o Leão" é o sexto volume da saga "Os Reis de Ferro". O livro relata o início da Guerra dos 100 anos que opôs a França à Inglaterra. 

Depois da morte do Rei Carlos IV, que não tem nenhum herdeiro, a dinastia dos Capetos termina. Com o trono vazio Roberto de Artois começa a manipular os seus pares para que Filipe de Valois seja designado como o próximo rei, o que irá conseguir mas terá de enfrentar a oposição de Eduardo III de Inglaterra que se considera o legitimo rei.   

A ânsia de Roberto de Artois de reconquistar o seu condado de Artois, leva-no a cometer inúmeras ilegalidades o que o que culminará no seu exílio. Depois de alguns anos de exílio ele refugia-se em Inglaterra onde é um dos principal instigador na retoma das pretensões do jovem Rei Eduardo III sobre a coroa francesa.
Campanhas militares durante o início da Guerra dos 100 anos

A Guerra dos 100 Anos foi na maior parte do tempo uma luta jurídica pelo direito ao trono francês, mas que  foi pontualmente marcada por violentas batalhas.  


Classificação: 9-10

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